sábado, 8 de dezembro de 2012

O mito da mortalidade

Tu vives como imortal, pois amas e és amada. Eu vivo como mortal, pois amo e não sou amado. Cruel consequência do destino; haverá para mim tão grande amor que até minhas faculdades mentais não fariam ideia quando o meu nobre, mas ferido coração o senti-se? Toma conta das tuas idéias e percebas que mesmo sendo ferido por outro rapaz teu coração ainda és amado. Tens a chance de senti-lo cálido, acalentado e com ele ser venturosa. Não rejeites esta ventura ó minha amada, mesmo não me amando saibas que o meu coração estará a sua espera.
E que assim seja.

É dos teus olhos a culpa Pt.1

Vejo retratos jogados por todos os lados, cenas e dramalhões em um ponto de partida, leis moldadas por nós e o doce vai e vem em prosas. Uma hora tudo passa, mesmo em demasia. Falamos de sonhos, subvertemos a verdade pondo o amor à frente de tudo, mesmo sem pouco para quem lhe é oferecido.

Monotonia Atávica

Escrever não parece tão difícil agora e sim momentâneo, ou monótono. São como uma parte de mim, mas sem explicações; a dor em demasia, as noites em claro, ataques de ira, a síndrome do pânico que apesar de atávicos, são esporádicos. Ainda assim eu não consigo ir adiante; nada é trivial.

sábado, 13 de outubro de 2012

O Último Romeu Pt.2

Ele que havia resistido de pé sobre os dissabores da vida, hoje cai. Tudo nele dói, seu sangue parece congelado. Basta-lhe olhar para vida e tentar encontrar outra Julieta. Cauteloso ele pensa: todo recomeço coincide com um triste fim.


FIM.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Submarine

Sofro. Mal consigo sentir meu o corpo, é como se meu sangue estivesse congelado. Usurpado pela vida me sinto uma cópia falsificada de mim mesmo, sendo assim não sei como agir. Sem saber como reagir, só me resta olhar para o céu e esperar que ele se contagie com o humor. E isso, sem dúvida, é o fim.

sábado, 10 de março de 2012

O Cais

Quis tanto te ter
que te fiz em meus sonhos
não foi ao acaso
que me fiz mudar por ti
é nunca se pôde notar
lentamente vamos chegar

Nós sabemos
o mais longe que se pode chegar
é o contraste do céu
eu vou assim calado eu sorrio

Sem saber o que há de vir e ser
pra que tentar sozinho caminhar
onde os pés não conseguem achar
lugar algum pra si

Vai ver cabe a você
imaginar o viver
pro tempo fazer de nós
o vento que sopra o cais